24 outubro 2009

Agile. Nem 8 nem 80.



É, ele já está entre nós. E eu tive o prazer de andar no carro-ressureição da Chevrolet.
Bom, de início queria me desculpar pelo atraso do post, o motivo é que estive muito atarefado essa semana, visto que andei no carro há uma semana e meia. Mas continuando, o Agile é melhor ao vivo do que nas fotos, e não sou só eu de digo isso, outros repórteres já comentaram o mesmo.
Na verdade saí com meu tipo para outra tarefa, ele queria trocar seu carro por um modelo mais completo, será que ele adquiriu o Agile? Antes de dar tal resposta, vou descrever as minhas impressões do carro. Logo quando cheguei na concessionária, que aliás tem um ótimo atendimento, pude me deparar com aquela coisa verde-dourado abacate (cor ingrata!), mas apesar da cor, ele me agradou de primeira olhada. Ao seu lado estava um "cansado" Corsa hatch, que via no irmão do lado seu fim, por isso parecia tão aborrecido. A comparação foi, portanto, inevitável, e a conclusão foi de que não há nada de Corsa no Agile. A dianteira alta e imponente e a altura do chão faziam com que ele realmente paresesse um crossover, o que ao ver pela lateral, foi meio apagado pela rodas que aparentam serem pequenas para a caixa de roda, era mesmo um hatch.
Se a GM fez o carro com o intuito de parecer grande, acertou em cheio. Ele parecia ser realmente do tamanho da Meriva que estava perto, até mesmo maior que ela. A traseira tem um desenho bonito, mas trouxe pouco de GPix - é reta e as lanternas ficam "quadradonas". Como a versão do showroom era a LTZ, completa, os caprixos como rodas-de-liga e faróis de neblina davam um ar mais esportivo. Eis que chega a hora de entrar no carro, a mais esperada por mim.
E digo que se o exterior causa um pouco de choque, o interior soa mais tradicional, e como é ergonômico. O ato de entra no carro não exige nenhum contorcionismo, isso porque sou alto - a porta abre quase 90º e devido à altura do carro você não "cai" no banco, ele está na altura certa, assim como a posição de dirigir em si. Você realmente se sente em um crossover! O material de qualidade média-baixa não ofusca a boa sensação de estar dentro do carro - os bancos são confortáveis, a visão é excelente e o espaço (que sobra) é gigante.
Ao dar contato na chave, o painel com marcações opostas lhe surpreende com a ida e volta ao seus máximos (varredura), como no Corvette, e a cor azul, suave em todo o painel de comando, lhe proporciona um ambiente aconchegante. Ligo o motor e sinto que o Agile trabalha quieto - não vibra muito e a isolação acústica é boa - mas se acelerar forte, o ronco do 1.4 logo vem à tona.
Meu tio que o pilotou, disse que tudo é muito macio, e o câmbio é preciso; o ar-condicionado gela bem e o motor de 97 cv quando abastecido com gasolina e 102 cv se for álcool o aguenta, mas também não diverte nada nada. A 1ª e 2ª são curtas e as arrancadas são meio... incômodas, como num crossover! (Estou achando que esse carro era para ser um crossover). A suspensão tem longo percurso o que deixa o carro um pouco menos estável que um hatch convencional, como o Punto, seu concorrente.
O acabamento como um todo é um pouco precário, infelizmente, tipico da atual indústria automobilística. Deixamos o carro na concessionária e levamos conosco uma boa impressão do Agile. Porém, após sairmos dessa concessionária, vimos que o preço está sendo um vilão do modelo. A Chevrolet cobra quase 38.000,00 na tabela, mas nas lojas ele sai mais caro. Isso mesmo, o Agile, está com um ÁGIL bastante alto (rsrsrs). Teve loja que pediu 41.000,00 pela versão LT, o que demonstra que o carro está sendo procurado.

Resumindo, o Agile agrada mais ao vivo do que em fotos, mas poderia ser mais barato. Mesmo assim eu aposto no sucesso do carro - entre 8 e 80... dou 50, mais da metade. Ah, e meu tio comprou um semi-novo conservadíssimo, mais completo, maior e mais barato que o Agile LT: esse será outro desafio que o Agile terá de vencer, pois o meu tio ainda prefirou a relação custo-benefício de um semi-novo ao invés do custo-custo-custo-benefício de um 0 km, e eu também escolheria o mesmo.

Abraço a todos! Seguem as fotos e preço do bregAgile da cor que nem a funcionária da Chevrolet soube ao certo me dizer qual era. Eu dizia dourado, ela dizia verde... E você o que acha? Comente.

Agile 1.4 Econoflex LT: R$ 37 708
Agile 1.4 Econoflex LTZ: R$ 39.601








04 outubro 2009

500, o engraçadinho.

Bem, antes de falar sobre o 500, vou adiantar duas notícias pra vocês. A primeira é sobre as vendas do Honda City, que disse que iria comentar no primeiro post relacionado ao carro. Como podemos ver, o carro realmente fez sucesso! As vendas cresceram bastante de agosto para setembro, sendo que no último mês vendeu mais de 3500 unidades, 3622 para ser exato, deixando para trás concorrentes como Vectra (e a sua versão Expression), Linea e Polo Sedan (vendeu mais que o dobro do modelo da VW). As vendas foram realmente animadoras, mas nem tudo é festa na Honda, já que o City acabou "canibalizando" algumas vendas do Civic, como era de se esperar, e não do Fit. O irmão maior vendeu em setembro 4295 unidades, ficando atrás do Corolla, com 5402 vendas. O Civic ainda é um sucesso, mas vai ter que se contentar com o segundo lugar na categoria, ao contrário do Fit, líder absoluto com 5193 emplacamentos.
A outra notícia é sobre o Agile (Á-gi-le) que segundo alguns calendários por ai, será lançado amanhã, então, acredito que até o final da semana estarei comentando sobre o "feito" aqui no blog.

Agora vamos ao que interessa. Essa semana foi marcada pelo lançamento do "fru-fru", do "bonitinho", enfim, do ENGRAÇADINHO Fiat 500. Ele representa a chegada da Fiat no mercado (recente) dos urbaninhos de luxo, tendo até agora, 3 concorrentes diretos, o Smart Fortwo (marca do grupo Mercedes-Benz), do Mini Cooper (da BMW) e do New Beetle, da VW mesmo. O Mini peca pelo preço alto, na casa dos 100.000,00, mas agrada pela esportividade e pelo charme, item de série em todos seus concorrentes; o Smart agrega um preço razoável com tecnologia de ponta, mas o desempenho não é tão satisfatório quanto o Mini. Já o 500, parece ter reunido um pouco de cada um dos dois, e do New Beetle parecem ter sido inspiradas as linhas arredondadas, na carroceria e nos faróis. O Smart não possui um ítem importante que todos os outros 3 possuem: o fato de serem versões contemporâneas de sucessos do passado - o primeiro Mini Cooper sugiu em 1959, o 500 nasceu em 1957 e o New Beelte, bem, esse ai nem precisar comentar... Já a Smart em si, começou a produzir seus carros apenas em 1998, ano em que estava lançando o New Beetle.
Mas todos eles têm algo parecido, são bem pequenos, e é que ai que fica o encanto. Todos possuem um bom aparato de segurança, levam confortavelmente duas pessoas (em compensação quatro já fica bem difícil), são econômicos, praticamente não levam bagagem e têm uma bela "perfumaria" - itens como ar-condicionado, trio elétrico, banco de couro (além da cor preta), teto solar e cores bem vivas se não forem itens de série são opicionais em conta.
Mas pagar quase 63.000,00 em um carro que só leva duas pessoas e possui um motor 1.4 (dados do Fiat 500), compensa? Dessa pergunta pode se tirar uma resposta: os urbaninhos de luxo ainda são carro de "emoção" e na de "razão", mas eu penso o contrário e lhes explicarei o porque.
Vou usar o 500 de exemplo. Ele possui um moderno motor 1.4 de 100cv, um cambio de 6 marchas (5 na versão Dualogic), 8 airbags, ABS e toda a parafernária de segurança de primeiro mundo e um acabamento impecável, além de itens de conforto "básicos", tudo isso por menos de 63.000,00. Além disso, faz uma média de 17 km/l na estrada e 14km/l na cidade. Um Fiat Punto 1.4 completo (apenas com airbag duplo e ABS na segurança) sai por quase 53.000,00, mas não possui o cambio de 6 velocidades e o motor tem 85cv, porém é bem mais gastão que o 500. A versão 1.8 do Punto, completa como a 1.4, que tem um desempenho mais próximo do 500 sai por 60.000,00, mas também tem um consumo maior e nada de charme perante o menorzinho. O Stilo 1.8, com 112cv, completo sai por 69.000,00.
Como outro exemplo, cito o New Beelte, custa 57.000,00 ante 54.000,00 do Golf 2.0 (sem nenhum opicional), mas o primeiro tem uma lista de itens de série muito, mas muito maior que o segundo, além, claro, do carisma.
Com isso, procurei mostrar que os pequeninos não são tão caros assim. Podem não pussuir o espaço, nem o porta-malas de um carro maior, mas são mais econômicos, ágeis, modernos e nem tão caros assim, além do mais importante, torcem pescoços por onde passam, pois tem a beleza e um ar de exclusividade ímpar no mercado, enfim, engraçadinhos! Então, se levar pouca gente e pouca bagagem faz sua cabeça, renda-se ao charme dos pequenos e desfrute do luxo e exclusividade - seja feliz com eles.

Como sei que muita gente quer decorar sua garagem com um deles, abaixo segue os preços das versões de entrada dos pequenos grandes carros citados acima, além das fotos. De brinde segue a lista dos mais vendidos de setembro de 2009.

Abraço a todos.

VW New Beetle manual - R$ 57.290,00
Fiat 500 Sport manual - R$ 62.870,00
Smart Fortwo Cabrio - R$ 64.900,00
Mini Cooper manual - R$ 92.000,00




Fiat 500: puro charme!


O atual e o antigo.


Detalhes cromados, pouco usado nos outros Fiat.


Não há economia em acabamento e conforto.


New Beetle: o novo Fusca é meu preferido.


Smart chama a atenção pelo design e tecnologia.


O Mini Cooper é caro, mas é bastante feróz.




Lista dos 100 mais vendidos. Obs: Do grupo, apenas o New Beetle aparece, com menos de 200 unidade vendidas. O 500 quer ter vendas melhores.